quarta-feira, 28 de julho de 2010

O ES pode muito mais!

Política é realmente coisa muito séria! E o nosso estado precisa de muitas mudanças!
Na terça-feira, o candidato ao governo do estado, Renato Casagrande, participou de um programa na CBN local e respondeu a algumas perguntas. Fiquei muito preocupada com as respostas dadas por ele, principalmente no que tange à educação, extremamente atrasada em nosso estado.
Segue, na íntegra, matéria publicada no "Século Diário", para que vocês possam também tirar suas próprias conclusões.

Um novo Casagrande: sabatina promovida por A Gazeta mostra o continuador de PH
Renata Oliveira
 “Vamos dar continuidade ao que está sendo feito” e “a casa está arrumada”. Estas foram as expressões mais ouvidas durante a sabatina promovida pela Rede Gazeta com o candidato palaciano ao governo do Estado, senador Renato Casagrande (PSB). Nas respostas às perguntas de jornalistas, cientistas políticos e representantes da sociedade civil, que participaram do evento na manhã desta terça-feira (27), ficou clara a adoção integral, pelo candidato, do projeto de um governo centralizador e antidemocrático capitaneado pelo governador Paulo Hartung.
O senador evitou fazer críticas ao atual governo e, sobretudo, ao governador, mesmo quando questionado sobre problemas de amplo domínio público, como saúde, educação e segurança pública. Também se recusou a apontar erros do atual governo, e em vários momentos destacou investimentos e atuações de Hartung, repetindo que o objetivo é dar continuidade ao trabalho que vem sendo feito no Estado.
Uma professora aposentada chegou a pedir que o candidato, se eleito “não dê continuidade ao que está aí”, referindo-se ao tratamento dado pelo atual governo à Educação Pública. E, ao ser questionado sobre o que entende como educação pública de qualidade, adotou o discurso do atual governo. A falta de abertura de vagas no ensino médio e a política de subsídios que é condenada pela maioria do magistério não foram levadas em consideração pelo candidato.
Disse que o problema da educação está nos anos iniciais, que é de responsabilidade dos municípios e que, neste caso, a idéia é auxiliar os municípios na estruturação da educação infantil. Sobre o ensino médio, Casagrande retomou o entendimento do atual governo, que defende a qualificação profissional como solução para atrair os estudantes, em detrimento de uma formação humanística.
Ao ser questionado sobre os erros do atual governo, Casagrande disse que não usaria a palavra erro. Provocado pela jornalista “se seriam falhas”, mais uma vez o socialista saiu pela tangente e não apontou problemas no governo Paulo Hartung. Ao falar sobre a participação e democratização em seu governo, caso seja eleito, disse que o trabalho capitaneado por Hartung foi fundamental para “arrumar a casa”, o que permite esta ampliação do debate democrático que propõe, se chegar ao palácio Anchieta.
Também defendeu o governo na questão da segurança pública, afirmando que o atual governo aplicou R$ 400 milhões em construção de novos presídios, criando novas vagas, o que não atende à demanda, que é de mil novas vagas por ano. Casagrande afirma que quer diminuir a criminalidade e o índice de homicídios, mas a política apontada por ele segue os mesmos moldes registrados na estão Rodney Miranda. A diferença, que pode ter ficado nas entrelinhas, é que ele garante assumir a responsabilidade pelo problema, garantindo que haverá um acompanhamento do seu gabinete sobre os índices mês a mês.
Sobre o trafico de drogas, Casagrande aponta para a busca de parceria com o governo federal e municípios na elaboração de políticas públicas de prevenção. Mas, sobre o crack, o candidato também se apoia nas casas de recuperação, aposta do atual governo. As políticas de impacto na comunidade do usuário também não aparecem nas propostas colocadas por ele na sabatina.
Durante todo o ano passado, o PSB percorreu o Estado ouvindo as comunidades para elaboração do plano de governo de Renato Casagrande. Após a chamada reviravolta, que o colocou na cabeça da chapa palaciana, o grupo adotou o projeto de governo atual, o “ES 2025”, elaborado por uma ONG empresarial e com uma visão desenvolvimentista e internacionalizada. Desde então os pontos relevantes do programa do PSB, sobretudo em relação às políticas públicas, parecem estar sendo substituídos paulatinamente pela visão estreita do atual governo. O que para o mercado político ficou evidenciado na sabatina desta terça-feira."
http://www.seculodiario.com.br/exibir_not.asp?id=6269

É isso!

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