segunda-feira, 26 de abril de 2010

E a internet já é velha conhecida!

Internet realmente já virou coisa de gente séria há muito tempo. E agora é mais uma ferramenta que o eleitor poderá utilizar para conhecer as ideias dos que se dispuserem a trabalhar por uma política mais justa, mais séria, mais próxima da realidade e do eleitor.
Num mundo cuja informação é tudo, saber o que fazer com ela é mais relevante ainda. Não basta ter a informação; é preciso fazer com que ela seja usada de maneira eficaz!
E hoje li um texto na Revista Época que mostra um pouquinho da importância da net no processo eleitoral deste ano.
Abaixo, partilho um trecho com vocês:

"Qual será o papel da internet na eleição?
É verdade que sites, blogs e redes sociais terão maior influência neste ano. Mas não, ainda não teremos um fenômeno como Obama no Brasil
Bruno Ferrari e Danilo Venticinque
Neste ano, os candidatos festejaram a conquista de uma nova vitrine para fazer propaganda política: a internet. Todos apostam na rede como um poderoso meio para interagir com os eleitores, medir em tempo real a reação da opinião pública, debater com os adversários e, no limite, estabelecer a agenda da eleição. Dois fatores ampliaram a relevância da campanha on-line. O primeiro – e mais óbvio – é o crescimento do número de internautas no país. De acordo com o Ibope, o Brasil saltou de 32 milhões de pessoas com acesso à internet nas eleições de 2006 para mais de 66 milhões hoje.
O segundo fator é a nova legislação eleitoral sobre o assunto. Ela dá aos partidos uma liberdade inédita na rede. Ao contrário dos anos anteriores, quando a internet estava sujeita às mesmas restrições aplicadas à TV e ao rádio, neste ano é possível organizar debates livremente, mesmo sem a participação de todos os candidatos, usar redes sociais mesmo antes do período oficial de campanha e fazer da internet um campo de provas para todo tipo de ideia exótica na batalha eleitoral.
Os coordenadores dos principais partidos têm uma inspiração comum. Com um misto de deslumbramento e inveja, todos citam o sucesso da campanha presidencial de Barack Obama, nos Estados Unidos, em 2008. Num país onde a renda, o alcance da internet e a cultura de participação política são maiores, Obama soube usar ferramentas como o Twitter – até então pouco conhecido – para se comunicar com seus eleitores, opinar sobre questões cruciais do país, animar a militância e arrecadar fundos. Ao todo, foram mais de US$ 500 milhões doados por cidadãos e empresas via internet, metade de toda a verba recebida pela campanha de Obama. A esperança dos marqueteiros políticos digitais é obter no Brasil um sucesso comparável. (...)"


Mas é importante saber onde e o que buscar na net. Do contrário, ficamos reféns da máquina e nos esquecemos de quem está atrás dela. Sem relações pessoais não se constrói uma sociedade mais justa!
Até mais.

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